Quando fundamos o Instituto Órizon, nossa intenção era ser um ponto focal de uma rede reunindo fundos de investimento e outros players do mercado de private equity, parceiros técnicos com expertise em suas áreas de atuação e organizações sociais que atuam na área da educação, fazendo conexões e criando sinergias para gerar maior impacto social em ações com foco educacional. Por isso, ficamos muito felizes quando vemos essas conexões se tornando realidade. Neste artigo, queremos falar sobre uma delas, entre a Austral Holding, uma das empresas investidoras do Órizon, e o Colégio Mão Amiga, uma das organizações sociais apoiadas por nós.
Pelo segundo ano, além do valor aportado nas três OSCs escolhidas em nosso primeiro edital de apoio, a Austral fez uma doação independente via recurso incentivado para a organização social que garante ensino formal de qualidade a 693 crianças e adolescentes de baixa renda, moradoras da região de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Adriana Mendonça, responsável por Gente & Gestão na Austral, falou sobre essa iniciativa. “A parceria que se inicia agora com o Colégio Mão Amiga será longa e certamente envolverá ações de engajamento interno, em busca de ainda mais propósito para nossos funcionários. Isso faz parte de nossa prática cultural”, explicou.
Ações da Austral geram clima positivo internamente
Adriana conta que, nesta experiência com o Venture Philanthropy, “certamente aprendemos e crescemos tanto quanto às OSCs nesta relação de troca”. Além do importante papel social que todas as empresas privadas possuem, ela afirma que essas ações geram um clima bastante positivo internamente, relacionado a orgulho e bem-estar, logo influente na retenção de talentos. “Ademais, ajudamos assim na formação de seres humanos biopsicossociais, que são estimulados pela racionalidade, inteligência, criatividade, sensibilidade, empatia, desta forma, favorecendo interações sociais sadias como um todo”.
O Venture Philanthropy pressupõe o envolvimento a longo prazo e com grande proximidade entre o doador e a entidade apoiada. Para Adriana, estar próximo às organizações permite um olhar direto e mais sensível, com menos vieses e totalmente direcionado a pontos de convergência entre apoiador e apoiado. “Não estamos falando em duas sociedades distintas, mas sim em extremos que precisam urgentemente se integrar. Nós somos esta ponte”, afirma.
Nos últimos anos, o avanço das pautas ESG tornou o engajamento das empresas em causas sociais uma obrigação. “A geração de valor que podemos agregar nas duas partes envolvidas, faz com que este tema seja hoje mandatório. Não considero o movimento do mercado como ‘modismo”, mas sim fruto de reflexões (ou pressões) profundas acerca do papel do capitalismo (muitas discussões acerca do ‘capitalismo verde’, são uma prova disso). Considero que a iniciativa privada, neste cenário, não tenha opção a não ser engajar-se, ir a campo, escutar e analisar oportunidades, tal qual se faz com qualquer investimento”, avalia Adriana.
O propósito do Órizon
Nós do Órizon seguiremos fazendo nossa parte para disseminar o conceito de Venture Philanthropy no Brasil, apoiar as OSCs que fazem a diferença na execução, e facilitando o “match” entre empresas como a Austral e OSCs como o Mão Amiga!