O “S” do ESG: a importância do tema na agenda corporativa

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O avanço do ESG na agenda corporativa é um assunto recorrente no Instituto Órizon. Recentemente, por exemplo, fizemos um artigo sobre as sinergias entre o ESG e o Investimento Social Privado (ISP). A conscientização das empresas, de todos os portes e setores, sobre sua responsabilidade na construção de um futuro melhor de fato tem crescido bastante.

O impacto ESG na agenda corporativa

A partir da demanda de seus stakeholders, as companhias estão investindo em ações de preservação ambiental e redução dos impactos negativos de suas atividades no meio ambiente e nas comunidades onde estão presentes. Nesse sentido, dentro do “tripé” ESG, que engloba ambiental, social e governança, as pautas ambientais e de governança têm evoluído sensivelmente. Principalmente com o desenvolvimento de metodologias e métricas de mensuração de impacto. Fatores que guiam as iniciativas de melhoria em cada área da agenda corporativa. No entanto, no “S do ESG”, referente à pauta social, a evolução tem sido mais lenta.

“As agendas de governança e ambiental já estão mais maduras. Mas, quando se fala de iniciativas sociais, ainda temos mais perguntas do que respostas. O que fazer, como fazer, como medir”, afirma a diretora executiva do Instituto Órizon, Karina Blanck.

Ações de impacto: S do ESG na agenda corporativa

Como parte da missão do Órizon de divulgar o potencial do Venture Philanthropy para fazer avançar o “S do ESG”, percebemos que havia no mercado dúvidas sobre a aplicação prática do pilar social do ESG. Dessa maneira, organizamos um evento muito especial para lideranças do mercado sobre “como aplicar o ‘S’ do ESG na prática” e assim impactar a agenda corporativa.

Esse encontro inspirador aconteceu no Innovation Hub da Bain & Company, um dos nossos parceiros técnicos e referência em consultoria para gestão empresarial. Nossa diretora Karina Blanck foi a anfitriã do evento, realizado em conjunto com a UNI.CO Recruitment Company e que contou também com o apoio da Fundação Iochpe, responsável pelo programa Formare.

Tivemos um painel com uma conversa de alto nível entre quatro lideranças que tinham muito o que falar sobre o S do ESG na prática: Daniela Carbinato– Líder da prática de ESG na Bain & Company, Jacqueline Eiko Takemasa dos Santos – Diretora de Comunicação ESG América Latina da Thales, Renata Horta– CHRO do grupo de empresas Farmax, Celia Almeida– Diretora de Recursos Humanos para o Brasil e Américas e HR Shared na Maxion Wheels, além da nossa Karina Blanck.

Foram cerca de 2 horas de uma conversa muito proveitosa para os convidados. Lideranças da área de ESG de diversas empresas, de vários portes e setores, conversaram sobre como transformar os princípios de responsabilidade social em ações práticas.

O impacto está em diversos lugares, seja para os colaboradores e demais stakeholders das empresas como as comunidades onde elas estão presentes. Difícil resumir aqui em um artigo tudo o que foi discutido por esse timaço de especialistas. Contudo, a conversa rendeu frutos essenciais.

Principais pontos sobre o “S do ESG”:

Prioridade Estratégica A agenda social está cada vez mais presente nas empresas, exigindo uma abordagem estratégica e o engajamento da alta liderança, tendo como prioridade as pessoas, em especial os colaboradores e atores da comunidade.

Métricas e Impacto: A combinação de métricas de curto e longo prazo é crucial para medir o impacto social, com um foco crescente na formação e inclusão de jovens.

Engajamento e Transformação: O engajamento genuíno dos colaboradores e a transformação real na vida das pessoas são os maiores resultados obtidos (e muitas vezes imensuráveis) em projetos como esse.

Integração e Coerência: Projetos sociais devem ser integrados em toda a organização e alinhados com a cultura e propósito da empresa.

Não “reinventar a roda”: Em vez das empresas tentarem criar do zero iniciativas sociais, é mais produtivo buscar parcerias com quem já faz e entende do assunto e somar esforços para obter maior impacto.

Exemplos do impacto do S do ESG

O Formare, e seus “filhotes”, o Formare Mentoria e o eFormare, foram apresentados como bons exemplos de ação social que pode ser desenvolvidos por empresas. Nesse sentido, ao buscar a parceria com a Fundação Iochpe, empresas como a Maxion Wheels e o Grupo Farmax obtiveram um relevante impacto social. Principalmente por meio da formação, inclusão e vulnerabilidade de jovens de comunidades vulneráveis. Para tangibilizar esse impacto, trouxemos ao Guilherme Pracópio, que participou de um curso em 2013, atualmente trabalha na Maxion Wheels e contou sua história.

Ao final, tivemos muitas ótimas perguntas do público, o que comprovou a importância da pauta e o interesse que ela desperta nas lideranças empresariais. Foi um dia de muito aprendizado, troca de ideias e que contribuiu para consolidarmos o “S do ESG” como prioridade para a agenda corporativa!

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