Gestão financeira profissional faz a diferença nas entidades do Terceiro Setor

Gestão financeira profissional faz a diferença nas entidades do Terceiro Setor

Nas últimas décadas, a sociedade se conscientizou sobre os enormes desafios socioambientais que enfrentamos, e as Organizações Não-Governamentais (ONGs) e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) vieram complementar o poder público e o setor privado na missão de ajudar quem mais precisa e promover desenvolvimento socioeconômico alinhado à preservação do Meio Ambiente.

As ONGs evoluíram enormemente em tamanho, importância e grau de profissionalização. O chamado Terceiro Setor surgiu com uma mentalidade “voluntarista”, geralmente de fundo religioso, com ações pontuais de caridade e assistencialismo aos mais necessitados. Mas, hoje, as principais organizações internacionais que atuam no combate à pobreza, desigualdade, desmatamento e outras mazelas possuem políticas de gestão e operação que não ficam nada a dever às grandes empresas. No Brasil, também temos muitos exemplos de ONGs bem geridas, e o setor evoluiu bastante nos últimos anos.

Transparência financeira é antídoto à desconfiança

Não só as grandes ONGs, mas todas as organizações sociais de todos os portes e especialidades podem e devem adotar as melhores práticas de gestão, em especial no que diz respeito aos seus recursos financeiros. Ser uma entidade sem fins lucrativos não quer dizer que não é preciso se preocupar com a sustentabilidade financeira, pelo contrário. Quando se fala das ONGs e OSCs, há o agravante de seus recursos serem quase completamente obtidos através de doações de pessoas físicas e jurídicas e repasses de dinheiro público, o que aumenta em muito a responsabilidade e a necessidade de transparência, boa gestão e organização profissional no manejo e destinação destes recursos.

Há ainda muita desconfiança sobre a administração das ONGs, impulsionada por casos reais de corrupção e má gestão e também por desinformação e fake news. Existem regras estritas, por exemplo, sobre a destinação de recursos vindos do poder público ou por meio de leis de incentivo fiscal, que devem ser seguidas à risca. Mesmo organizações absolutamente honestas e idôneas podem se atrapalhar na gestão financeira, por falta de profissionais qualificados desempenhando essa função ou desconhecimento de ferramentas que podem tornar esse trabalho mais eficiente.

Contabilidade profissional e tecnologia são aliadas

No processo de prestação de contas, um aspecto muito importante é o cruzamento de dados. Muitas ONGs ainda fazem isso manualmente, mas é muito importante ter o acompanhamento de um profissional de contabilidade, que saberá fazer todas as checagens e pontos de controle para fechar os dados e poder apresentá-los aos doadores ou parceiros do setor público ou privado, que ficarão mais tranquilos ao saber que seu dinheiro foi bem aplicado.

Atualmente, a tecnologia é uma grande aliada para fazer essa boa gestão contábil. Não dá para negar que, principalmente no Brasil, a legislação sobre o tema é bastante complexa, quase incompreensível para o público leigo. Fazer a “tradução” desses aspectos técnicos e apresentar de forma clara e inteligível aos doadores é fundamental para garantir a confiança deles e a continuidade das doações. Plataformas online como a Accountfy permitem isso, ao mesmo tempo em que garantem mais controle e previsibilidade de gastos, o que significa mais pessoas ajudadas na ponta. Afinal, é isso o que mais importa.

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