É consenso que, para mensurar os resultados de uma determinada ação de impacto social e analisar se o resultado bate com os objetivos pretendidos, é preciso ter processos avaliativos bem definidos e executados. Mas a importância desses processos vai além da mensuração dos resultados. Os processos avaliativos devem fazer parte de todas as etapas de um projeto, da concepção e planejamento à execução e conclusão.
Por exemplo, ao fazer um diagnóstico para definir qual problema social sua organização quer abordar, e assim iniciar o desenho de um novo projeto, você já irá precisar de um processo avaliativo. Ou, durante a execução do projeto, para monitorar o que está sendo desenvolvido e, se necessário, corrigir a rota. A verdade é que os processos avaliativos não apenas trazem benefícios às organizações que realizaram a ação, mas também aos apoiadores, financiadores e investidores, que saberão como aplicar melhor seus recursos para atingir o máximo de impacto.
Na ponta dos financiadores, é importante observar fatores como o contexto em que a entidade apoiada atua, conhecendo a história, visão, missão e valores da organização, sua estrutura operacional e a relação que ela possui com o público atendido. Com esses elementos, é possível desenhar um formato mais adequado para acompanhar os resultados e o financiador tem uma participação mais ativa e estratégica na ação.
Por tudo isso, aqui no Instituto Órizon demos grande prioridade aos processos avaliativos ao desenvolver nosso edital de apoio a organizações que geram impacto social por meio da educação. Realizando um processo minucioso de due dilligence, pudemos conhecer em detalhes as organizações e seus projetos, suas fortalezas e pontos que precisavam melhorar, e recebemos de todas, mesmo as que não foram selecionadas para receber nosso apoio, o feedback de que esses processos avaliativos foram muito importantes para que elas continuem a realizar seu trabalho de forma mais efetiva.
Acreditamos que grandes transformações são possíveis quando fazemos as coisas da forma correta, avaliando e refinando o trabalho em cada passo. Assim, vamos construindo credibilidade e uma cultura de doação, num ciclo virtuoso. Em 2022, seguiremos neste caminho! Vamos juntos?
Para saber mais:
Processos avaliativos e a cultura de doação: caminhos, desafios e oportunidades – GIFE